domingo, 1 de janeiro de 2012

O que a índia brasileira tem de bonita.

Aquele entusiasmo desmedido que tempos atras pretendia criar uma identidade brasileira autentica. Criou-se um símbolo: o índio. Zé Ramalho cantou O "Índio" índia malhada, Iracema com os lábio de mel, apaixonadamente como Peri. 
Intelectuais e artistas projetaram a figura do índio como sendo nosso ancestral jenuino. Então foi assim que uma índia de corpo atlético, de extrema agilidade, perfeitamente inserida na natureza tropical, foi a Senha do Romantismo. Mas meus descendente de além má trouxe a gripe do espirro "econômico" e eu mestiço tento conservar, nas palavra Rousseauniana, como sendo o corpo o único instrumento que o índio conhece, é por ele empregado de diversos modos, de que são capazes, dada a falta de exercício, nossos corpos, e foi nossa industria que nos privou da força e da agilidade que a necessidade obrigou o índio adquirir. se tivesse um machado, seu punho romperia galhos tão resistente? se tivesse uma funda, lançaria com a mão, com tanto vigor, uma pedra? Se possuísse uma escada, subiria uma árvore tão ligeiramente? Se tivesse um cavalo, seria tão veloz na corrida? dai ao homem civilizado o tempo de reunir todas essas máquinas á sua volta; não se poderá duvidar que, com isso, sobrepasse, com facilidade, o indígena. Se queres, portantro, ver uma luta mais desigual ainda, deixemos os dois pelados, nus, sem arma nenhuma que não seja somente seus membros e suas qualidades, um de frente para o outro, e logo veremos qual a vantagem de ter suas forças à sua disposição, sempre está pronto para qualquer eventualidade e de transporta-se, por assim dizer, sempre todo inteiro consigo mesmo.

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